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Tributação para empresas de tecnologia

Mesmo em negócios modernos e disruptivos, como as empresas de tecnologia, problemas antigos como a altíssima e complexa carga tributária podem ser motivos de preocupação para a saúde financeira dos empreendimentos.

A recuperação tributária, medida que revisa a tributação para empresas de tecnologia, por exemplo, é uma das alternativas fiscais que propõe a otimização financeira para negócios da categoria. Continue a ler e entenda:

O mercado das empresas de tecnologia movimenta valores altíssimos na economia nacional, e é claro que, pela relevância do setor, a tributação teria uma participação especialmente ativa para a dinâmica de competitividade das empresas do ramo. 

Neste artigo, entenda um pouco mais sobre a tributação para empresas de tecnologia e conheça medidas que podem beneficiar as empresas que estão inseridas na esfera tecnológica.

Como funciona a tributação para empresas de tecnologia?

Um breve panorama da situação geral das empresas já indica: não existe segmento de atuação que não seja afetado negativamente pela incompreensão dos processos tributários da legislação brasileira.

A tributação para empresas de tecnologia no Brasil é, como não poderia deixar de ser, complexa e confusa. O desentendimento dos órgãos responsáveis por tributar as empresas do segmento se dá, principalmente, pela incompreensão das classificações dos produtos de natureza tecnológica.

A obrigação tributária que recai sobre os softwares, por exemplo, muda conforme a catalogação da natureza do produto. Se o software for considerado um produto, haverá incidência de ICMS, se for considerado um serviço, o imposto a ser cobrado sobre a operação será o ISS.

Empresas de tecnologia Saas – ou software as a service – já foram motivo de muitas discussões entre a RFB e os órgãos responsáveis pela governança tributária. Para alguns, os produtos das empresas de Saas devem ser tributados como mercadorias, já que após a compra, a empresa recebe um bem intangível no meio virtual, mas na prática, muitos desses ativos são tributados como se fossem serviços de streaming.

A imagem trata-se da fotografia em cores de duas pessoas interagindo com ferramentas digitais de, é possível ver na tela do tablet alguns gráficos e informações financeiras. A imagem representa uma ilustração para o artigo tributação para empresas de segurança.
O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) tem as alíquotas de tributação proporcionalmente maiores do que o ISS (Imposto Sobre Serviços). Créditos da Foto: Envato

Equívocos no pagamento das obrigações tributárias podem trazer consequências sérias para a saúde financeira dos negócios. O auxílio de profissionais especializados em tributação fica evidente nestes casos, em especial para empreendimentos de segmentos tão novos – e por consequência, complexos – como as empresas de tecnologia.

No entanto, decisões recentes sobre a tributação para softwares determinaram algumas mudanças em relação à carga tributária para o setor.

O Supremo Tribunal Federal (STF), em julgamento da tributação de uma empresa de tecnologia, decidiu em fevereiro de 2021, que os softwares deveriam ser tributados com o tributo ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), o que agrada aos empresários, já que as alíquotas praticadas pelo imposto são mais suaves do que as alíquotas de ICMS.

Uma outra decisão, aplicada dessa vez pelo CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária), regulamentou através do Convênio ICMS 181/2015 algumas diretrizes sobre a tributação para empresas de tecnologia.

O Convênio afirma, por exemplo, que a alíquota mínima de ICMS a ser praticado é de 5%. A decisão também regulamentou as categorias de software com o objetivo de propor uma tributação um tanto mais estruturada. Abaixo, informamos o tipo de software, sua categorização e tributação aplicada após a decisão do Convênio.

Tipo de softwareCategoriaTributação Aplicada
Software de prateleiraMercadoriaPIS, COFINS, IRPJ, CSLL e Adicional de IR
Software customizávelServiçoISS, PIS, COFINS, IRPJ, CSLL e  Adicional de IR
Software por encomendaPrestação de ServiçoISS, PIS, COFINS, IRPJ, CSLL e Adicional de IR
Software de prateleira importadoProdutoICMS, PIS, COFINS, IRPJ e adicional de IR
Software customizável importadoPrestação de ServiçoPIS, COFINS, IRPJ, CSLL e adicional de IR

Ainda que continue a existir incertezas a respeito da tributação para as empresas de tecnologia, essas decisões passaram a oferecer um pouco mais de clareza sobre as obrigações tributárias para o setor.

Recuperação tributária para empresas de tecnologia

Não é surpresa para ninguém que as empresas de tecnologia não passam ilesas pela complexidade tributária praticada nos negócios do Brasil.

A revisão tributária, e a consequente recuperação de créditos que decorre dela, é uma medida que beneficia empresas de todos os tamanhos e segmentos, inclusive para ramos de atuação considerados mais “novos”, como as empresas de serviços tecnológicos.

Desde a produção, comercialização e distribuição dos produtos, é imprescindível que as empresas de tecnologia passem a olhar para as obrigações tributárias com mais cuidado. 

O processo de revisão tributária – desde que praticado por uma empresa séria e experiente – é capaz de identificar oportunidades de elisão fiscal, promovendo a economia e facilitando a otimização dos ativos financeiros e da tributação para empresas de tecnologia.

A Tributo Justo é desde 2016 especialista na otimização tributária para empresas de diversos segmentos. Em 7 anos de história, já recuperamos mais de R $1 bilhão de reais para negócios em todos os estados do Brasil.

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Fontes:

Tributação de software no Brasil: definições e incertezas

Quais as questões tributárias da empresa de tecnologia? | Zanini

Como funciona o processo de tributação para empresas de tecnologia?

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Gestão Financeira

O que é gestão tributária?

Empresas e organizações brasileiras se vêem sufocadas pelas altíssimas obrigações tributárias que recaem sobre os negócios do país. Por diversos fatores, o gerenciamento das obrigações fiscais nem sempre são uma prioridade para as empresas, no entanto, práticas como uma boa gestão tributária, por exemplo, podem fazer a mais absoluta diferença para o progresso de um negócio.

Gestão tributária é o nome dado ao processo de gerenciamento das obrigações tributárias para controlar os objetivos financeiros e implementar formas legalmente aceitas de economia. A prática de um planejamento fiscal desenvolvido especialmente para a situação atual da empresa é uma excelente estratégia de otimização financeira. Se você quer saber mais sobre gestão tributária, continue a ler sobre o assunto neste blog.

No Brasil, país que se destaca na obrigação de impostos para empresas, a tributação muitas vezes é um problema para negócios de diversos tamanhos e tipos. Em meio a extrema burocracia tributária brasileira, não são incomuns exemplos de empresas que se veem apreensivas com o alto nível de impostos destinados aos seus negócios.

Nesse contexto, uma gestão tributária eficiente é um fator imprescindível para o destaque de uma empresa em um cenário competitivo. Uma tarefa muitas vezes relegada pelos gestores e responsáveis pela coordenação financeira do negócio, a análise de cada tributo e de como ele impacta no caixa do empreendimento é uma iniciativa que pode gerar uma excelente vantagem estratégica a longo e médio prazo.

A imagem trata-se da fotografia em cores de duas mulheres executivas. Uma delas está sentada - a modelo tem a pele negra e cabelos cacheados na cor preta - a segunda está em pé - a modelo tem a pele branca e cabelos longos e lisos na cor castanho claro. As duas estão olhando para a tela do computador e estão sorrindo. A foto ilustra a necessidade de uma gestão tributária, o tema deste post.
Certamente, em um país de leis tão complexas, lidar com os tributos nem sempre é uma tarefa fácil de ser realizada. Créditos da Foto: Envato.

A gestão tributária otimizada é capaz de aprimorar os processos fiscais, encontrando maneiras de reduzir legalmente a carga tributária da empresa. No entanto, para a realidade da maioria das empresas, as áreas de contabilidade são comuns enquanto as áreas especializadas em tributos são raras. Por isso, não é incomum que empresas com pouca – ou ainda nenhuma – gestão tributária se encontrem com dificuldades para lidar com a tributação.

Planejamento Tributário | Desenhando uma gestão tributária

Uma gestão tributária eficaz irá funcionar como um diagnóstico 360º sobre a situação fiscal da empresa. Desde a revisão do regime tributário até a precificação do produto, a estratégia tributária irá balizar as ações a serem tomadas no campo contábil da empresa. Independente do porte da organização, estruturar um planejamento estratégico que considere todas as particularidades da empresa pode clarear os próximos passos em relação ao gerenciamento do negócio.

A condução de uma empresa pode ser desafiadora, mas com o acesso aos dados corretos – estes, claro, organizados e sistematizados – fica muito mais fácil promover uma gestão assertiva dos ativos financeiros do negócio. A gestão tributária funciona nesse caso como um guia do quanto sua empresa deve despender em tributos, visto que nem toda obrigação tributária é de fato legítima.

Os números impressionam, mas informações do IBGE, em parceria com o Impostômetro,  revelam que 95% das empresas do Brasil pagam tributos a mais do que o devido, e o que causa ainda mais estranhamento é que boa parte delas não sabem que isto acontece.

Equívocos no pagamento ocorrem principalmente por conta da total incompreensão do que vem a ser de fato obrigação para a empresa. Nesse contexto, a gestão tributária aparece para prever e evitar falhas no pagamento dos tributos. Reconhecendo e minimizando o risco de imprecisões, a empresa conquista uma posição de previsibilidade, podendo, a partir disso, planejar melhor seus próximos passos.

Como fazer a gestão tributária da minha empresa?

A gestão tributária é essencial para qualquer empresa, independente do porte ou segmento de atuação, ainda que pareça um processo básico, é preciso ter acesso a todas as informações relevantes para a empresa, como por exemplo, o tipo de contratação de funcionários, o regime de tributação em que a empresa está inclusa, e todos os documentos de arrecadação tributária disponíveis.

Ao verificar o compliance da empresa – ou em outras palavras, a conformidade dos tributos com a legislação fiscal vigente – a gestão tributária irá identificar oportunidades de melhoria nos processos contábeis da empresa, fazendo com que, a partir do planejamento tributário, sejam pagos apenas o mínimo de valores em relação aos tributos.

Não podemos afirmar que essa seja uma tarefa fácil de ser realizada, entre tantos tributos, regras e obrigações, não é simples fazer uma gestão tributária eficaz e objetiva, por isso, especialmente para as empresas que não possuem equipe tributária própria, o ideal é contar com ajuda de profissionais experientes.

Para as empresas que não contam com um time interno especializado em tributos, a solução é contar com a ajuda de uma empresa com experiência no assunto para que benefícios fiscais não sejam perdidos.

A Tributo Justo é especialista na gestão tributária de negócios e organizações. Em 7 anos de história, já atendemos mais de 6 mil empresas, auxiliando no controle contábil da empresa e ajudando com a saúde do fluxo de caixa da organização.

Ofertando segurança jurídica e ampliação de receita, a Tributo Justo se destaca no mercado da recuperação tributária por oferecer o cálculo inicial mais rápido do segmento.

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Fontes:

O QUE É GESTÃO TRIBUTÁRIA

Brasil é o 2º país do mundo que mais tributa empresas, aponta pesquisa

Gestão tributária: entenda o que é e qual a sua importância para administrar os tributos de uma empresa

Quais são os principais benefícios de uma gestão tributária?

Gestão tributária: Confira este guia e tira todas as suas dúvidas

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Gestão Financeira recuperação de créditos tributários recuperação tributária regime tributário tributos

Diferenças entre recuperação tributária por vias administrativas e judiciais

A recuperação de créditos tributários é uma iniciativa que vem ganhando cada vez mais espaço no contexto empresarial. Com o intuito de alavancar empresas, a medida se dá, basicamente, por duas vias: a administrativa e a judicial. 

A seguir, confira a diferença entre ambas as vias e saiba mais informações necessárias antes de escolher a melhor forma de recorrer à restituição ou compensação dos créditos tributários para a sua empresa. 

Recuperação Tributária por Vias Administrativas

A via administrativa é um processo percorrido no sistema brasileiro que resolve disputas ou contesta decisões tomadas pelos órgãos administrativos. Em outras palavras, ela é um meio de buscar revisão ou anulação de decisões sobre tributações sem a necessidade de recorrer ao poder judiciário.

Erros de cálculos, informações faltantes, interpretações equivocadas sobre a legislação e classificações incorretas de produtos, serviços ou operações podem causar a divergência de valores na tributação. A partir desses equívocos, o melhor a se fazer é retificar os dados com as novas informações levantadas pela empresa para corrigir os valores das tributações indevidas, possibilitando, então, que o contribuinte busque legalmente por sua restituição ou compensação de créditos tributários.

Sendo assim, o grande diferencial de seguir o caminho pela via administrativa é o fato dela ser bem mais rápida e prática para resolução dos impasses tributários, principalmente por ser avaliada por órgãos de justiça um pouco menos burocráticos.

Recuperação Tributária por Vias Judiciais

Por outro lado, a recuperação de créditos por vias judiciais, como o próprio nome indica, diz respeito a quando o contribuinte deve reunir todos os documentos comprobatórios referentes a sua situação e abrir uma ação judicial – solicitando ao judiciário que defira ou não o caso levantado.

Esse meio de recuperação se dá por intermédio de inúmeras teses tributárias (argumentos jurídicos) que são utilizadas para questionar o Fisco (órgão responsável pela cobrança dos tributos) ou a legislação fiscal por meio de uma ação judicial sobre determinados tributos que foram pagos.

Algumas das teses mais relevantes e que merecem destaque são, por exemplo: a exclusão do ISS e ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS, a redução da base de cálculo do IRPJ e CSLL – SELIC, a aplicação análoga do tema 745 do ICMS dos combustíveis,  a exclusão do ICMS da base de cálculo do IRPJ e da CSLL e entre outras.

Entretanto, diferentemente da via administrativa, a judicial traz consigo maiores burocracias e trâmites necessários para a homologação do processo. Por se tratar de ações no judiciário, a aplicação das teses e a obtenção de êxito na recuperação dos créditos dependem do sistema jurídico e das interpretações dos tribunais de acordo com a jurisprudência do país. Além da burocracia, outro advento desse modelo de recuperação de créditos é o custo mais elevado que este tipo de ação pode gerar ao solicitante.

Qual das duas vias vale mais a pena?

Ambas as vias possuem suas singularidades e especificidades. É claro que um dos principais fatores para a escolha será a quantidade e a qualidade dos documentos que o contribuinte possui. Mesmo assim, existem algumas diferenças importantes entre os meios, principalmente quando se trata de agilidade e burocracias.

As vias administrativas são mais vantajosas, pois permitem que o solicitante busque seus créditos diretamente com a Receita Federal, lembrando sempre a importância de contar com o auxílio de uma empresa especializada no assunto com profissionais qualificados para acompanhar o caso.

A recuperação tributária por vias administrativas permite que o processo seja bem menos burocrático e, na grande maioria das vezes, mais ágil. Entretanto, muitas vezes as informações dispostas nos documentos apresentados pela empresa não são suficientes para homologar o caso e, além disso, existe uma constante variação da legislação vigente, que altera com certa frequência as exigências e procedimentos para o requerimento, o que abre espaço para o não deferimento do caso em questão.

A imagem trata-se da fotografia em cores de um homem de terno escuro em frente a um notebook. O homem tem a pele branca, pelo corte da fotografia, não é possível ver o rosto dele. A foto ilustra o tema desse artigo, diferenças entre recuperação tributária por vias administrativas e judiciais.

Imagem Ilustrativa. Créditos da Foto: Envato

Nesses casos, a melhor opção é recorrer à via judicial através de advogados ou empresas especializadas em buscar o reconhecimento e a restituição dos créditos tributários indevidos ou pagos a mais. Entretanto, a análise do caso é feita por meio dos tribunais sendo que, por conta disso, pode demandar mais tempo para homologação e, também, ter um custo de investimento mais elevado.

A escolha da forma com que se pretende desenvolver o caso para recuperação de créditos tributários vai depender principalmente das informações e comprovações que o solicitante possui. Cabe, portanto, a organização sempre buscar por empresas responsáveis e com experiência para realizar um diagnóstico da situação tributária do negócio, com o objetivo de se ter uma maior assertividade na escolha da forma com que se irá buscar os créditos tributários.

Em 7 anos no mercado da recuperação tributária, a Tributo Justo já foi responsável pela ampliação do fluxo de caixa de 6 mil empresas ao redor do Brasil. Através da justiça fiscal, o nosso objetivo é proporcionar a otimização da saúde tributária para o maior número de empresas no país.

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